Gestão do Conhecimento é tema de palestra na UEPG

Gestão do Conhecimento é tema de palestra na UEPG

23 DE AGOSTO DE 2016

O Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distancia (Nutead) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) promoveu, nesta sexta-feira (19), no auditório do Bloco ‘E”, palestra sobre ‘Gestão do Conhecimento nas Organizações Públicas’, proferida por Fábio Ferreira Batista. O evento reuniu pró-reitores, professores alunos e servidores da UEPG. Estiveram presentes o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, a vice-reitora Gisele Alves de Sá Quimelli, a diretora do Nutead, Eliane de Fátima Rauski e  a professora Claudia Müller, formadora junto ao Nutead/UAB  e diretora na Secretaria de Estado de Educação do Paraná.


A iniciativa tem objetivo de apresentar possibilidades estratégicas para a Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas, assim como a sensibilização do público para a temática. O tema Gestão do Conhecimento é estratégico para as empresas e para o serviço público. De acordo com os boletins da SEGES/Ministério do Planejamento, nos próximos cinco anos mais de 40% dos funcionários do poder executivo federal estarão aposentados.


A coordenadora do Nutead abriu o evento, falando que em um cenário complexo e dinâmico a gestão do conhecimento é fundamental, pois o conhecimento é o principal recurso estratégico das organizações e este conhecimento está na cabeça das pessoas. Desta forma, todos os que têm subordinados são responsáveis por este processo. “Como gerir este recurso estratégico que envolve desde a sua criação, a implantação de processos, a armazenagem e disseminação são questões que se apresentam como o grande desafio a ser enfrentado pelas organizações", diz.


Para Eliane Rauski, com a facilidade de acesso à informação, as organizações precisam olhar para o capital intelectual da organização. Identificar as competências e valorizar o conhecimento das pessoas. Quanto mais conhecimento for organizado e compartilhado, mais facilmente podemos tomar decisões e resolver problemas. "Diante desse contexto, a palestra traz um tema urgente e importante, em um momento em que a UEPG realiza o seu primeiro diagnóstico de gestão do conhecimento. Com o mapeamento das práticas existentes nas pró-reitorias, setores e órgãos da instituição, teremos elementos suficientes para elaborar um plano de implantação dessa política de gestão do conhecimento na universidade”.


O palestrante Fábio Ferreira Batista desenvolveu sua apresentação em dois momentos. No primeiro, falou sobre a importância e para que serve a Gestão do Conhecimento. No segundo momento, explicou porque a gestão do conhecimento é decisiva para a sobrevivência da empresa. Disse que a Gestão do conhecimento contribui, entre outras coisas, para levar o conhecimento certo para a pessoa certa na hora certa. "Os processos de gestão de conhecimento, de compartilhamento não são novos a sobrevivência da humanidade na pré-história dependeu da criação do compartilhamento e uso dos conhecimentos.


"Na era do conhecimento, a partir de 1995 até a presente data, a gestão passou a ser decisiva para a sobrevivência das empresas no mercado", prossegue o professor, explicando que nesse período houve transição da era industrial para a era do conhecimento. "Nessa fase, o conhecimento passou a ser um fator decisivo na geração de riquezas. Cada vez mais o que decide se uma empresa ou país é competitivo é a capacidade de produzir produtos intensivos em conhecimento".


No que diz respeito à sobrevivência das empresas, Fábio Batista comenta que as grandes empresas, aquelas que atuam em setores competitivos, precisam estar constantemente criando novos conhecimentos, utilizando esses conhecimentos e inovando. Isso porque a inovação traz grande produtividade, isto é, consegue fazer mais com menos. Ela atrai novos clientes, amplia a sua fatia de mercado e aumenta a sua lucratividade. “A capacidade de produzir conhecimento é decisivo para a sobrevivência das empresas assim como a capacidade de aprender, adquirir e compartilhar conhecimento foi decisivo na sobrevivência do homo sapiens”.


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Fábio Batista explica que a maneira de como o conhecimento vem sendo gerenciado nas organizações públicas também é fundamental para a excelência. "Na área pública, utilizar o conhecimento disponível é fundamental para prestar o melhor serviço público". Ele questiona - "será que nós estamos utilizando o melhor conhecimento?". Completa, observando que isso vale para qualquer organização pública ou privada, na área de saúde ou educação. "Se nós não estivermos utilizando o conhecimento disponível, não estaremos entregando o melhor serviço".


Para o palestrante, o consumidor não quer saber quantas práticas de gestão de conhecimento as instituições públicas implantaram. Eles querem saber se a qualidade de serviço está melhorando ou não. "Nós não podemos perder de vista que no setor público nós devemos gerenciar o conhecimento para melhorar a qualidade de serviço prestado para a população. É o principal objetivo”.


Segundo o professor, o comprometimento na direção dos órgãos de administração pública é crítico. Afirma que, para o sucesso nas iniciativas da gestão do conhecimento, esse comprometimento é fundamental. "Porque é a alta administração que prioriza o tema, que dá o exemplo, que aloca recursos, que verifica se as iniciativas da gestão de conhecimento estão alinhadas aos objetivos estratégicos da organização".


"Para institucionalizar a gestão de conhecimento na organização; ou seja, para que a gestão do conhecimento faça parte da maneira de trabalhar, a direção da instituição tem papela fundamental", diz Fábio Batista. "Embora seja possível implementar práticas de gestão de conhecimentos no nível operacional e nas chefias intermediárias e melhorar processos de trabalho", completa. "Se quisermos mudar a maneira de trabalhar da organização esse comprometimento da organização é fundamental".


Fábio Batista finaliza, observando que, quando as organizações conseguem alcançar excelentes resultados na gestão do conhecimento, é porque a liderança entendeu a importância e decidiu priorizar essa estratégia. Outro aspecto citado por ele é a descontinuidade do processo. "Muitas instituições públicas iniciam a jornada de institucionalização da gestão do conhecimento, mas não dão continuidade; e o êxito na implementação da gestão do conhecimento requer propósitos. Então é importante que a administração das instituições apoiem, mas a constância de propósitos é fundamental".


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